quarta-feira, 2 de maio de 2007

UMA SUGESTÃO PARA ANÁLISE DO CONTO "ARROZ DO CÉU"

Antes da análise do conto "Arroz do Céu", de José Rodrigues Miguéis, e como motivação, distribuí folhas para preenchimento lacunar com o poema "Cantar de Emigração", de Rosalia de Castro, grande nome da literatura da Galiza.
Para os alunos completarem os espaços em branco, passei a música desta última composição duas vezes. Isabel Silvestre emprestou a voz a este magnífico trecho poético.
De seguida, realizámos um debate muito produtivo sobre a e(i)migração, recorrendo, sempre que possível, ao poema supracitado.
A tónica estava dada... Experimentem!

6 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado pelo convite. Recebi agora a tua mensagem.
Vou experimentar a tua dicas sobre a nossa Rosalia de Castro.
Brevemente darei sugestões.
Um abraço madeirense.
Pedro Filipe

Anónimo disse...

Caro Paulo,

Parabéns pelo blogue! Além do mais, muito moncorvino! Fica a sugestão de incluires também, futuramente, umas imagens de outras lusofonias: africanidades, espaços da Ásia-Oceania onde se fala o port. e há patuás e crioulos derivados do português, como Goa, Malásia, Macau e obviamente Timor. Ah, e umas brasileiras jeitosas como chamariz, também não ia mal...

Quanto a Rosalia de Castro, não se conheces os poemas dela cantados por Amancio Prada - simplesmente fabuloso!!! Daria para incluir música no blogue? Se assim fôr, quando vieres cá pela terrinha, arranjo-te isso! Também te vou fazer um reenvio de um "site" (ah, agora diz-se "sítio") importante para as lusofonias. Vai em "e-mail" (digo, "emílio", pois "correio electrónico" é um palavrão muito extenso e pouco cómodo) separado.

Grande abraço, até breve!

Nelson



P.S. - já agora podias pôr uma foto tua sem aquele ar de cadastrado, eheheh - e ou abotoavas o casaco, ou o tiravas... (é só uma dica para melhorares a impressão junto do potencial público feminino!... ehehe)

Paulo disse...

Olá amigo.

Obrigado pelas tuas palavras. O blogue tinha que ser "moncorvino", "moncorveiro", moncorvense...

Gostei das tuas sugestões e, mal possa, tentarei alargar a temática. Todavia, o blogue limita muito, o melhor seria construir um "sítio" (soa mal, mas é nosso... site é mais corrente, mais fácil), todavia ainda não sei fazê-lo.
Não conheço Amancio Prada, mas terei todo o gosto em tomar contacto com o trabalho dele. No dia 11 ou 12 de Maio vou a Moncorvo.
Gostaste do vídeo? A galega é gira e a música também... O texto é do tio Zeca Afonso.
Tu que és um "leirão" de biblioteca, vê se me aconselhas alguns livros para colocar no blogue. O pessoal precisa de ler coisas boas, quer sejam romances, ensaios, ou outros.
Quanto à foto... ainda não tenho máquina para tirar outra, quando puder faço-o!
Grande abraço,
Paulo

Anónimo disse...

Caro Paulo,
como te disse no anterior "e-mail" (estes anglo-saxofonismos convencionados da linguagem informática dão-me mais jeito do que certas traduções pirosas e pouco breves dos ditos), aqui vai o "site" (cá está outro!!) de que te falei... (ah, já agora, quem mo enviou foi a Manuela Monteiro, Directora da revista "Dois Pontos", uma revista para profs., aí do Porto - não sei se conheces?).

www.dominiopublico.gov.br

Grande abraço,
Nélson

João Pedro Branco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Pedro Branco disse...

Olá Paulo! Antes de mais obrigado por me dares a conhecer o teu blogue pois será um bom compêndio de informação tanto para os teus alunos como para aqueles que tenham aquelas dúvidas decorrentes da língua.
Espero que não falte espaço dedicado aos regionalismos madeirenses, pois não esqueçamos que é a região do país com mais variedades de sub-dialectos. Importante também registar a influência do Inglês (devido à presença britânica no arquipélago) na sintaxe e léxico, que causaram algumas alterações no dialecto madeirense.
Caso seja necessário algum apoio no sentido de encontrar regionalismos e casos mais específicos estarei disponível para tal.

Abraço Paulo e força para tudo e mais. Vemo-nos por aqui.

PS: E por favor, a todos os continentais relembro que o dialecto madeirense não tem nada a ver com o dialecto açoreano. Quando pretenderem tentar dizer a palavra "continente" (fazendo troça do dialecto madeirense), por favor, não o façam como se fosse o dialecto açoreano, pois são dialectos muito diferentes, resultantes de influências díspares.